No início do relacionamento, tudo é gostoso, tudo é novidade. Vocês estão se aproximando, se descobrindo, vão se apreciando e se conectando.
Vão percebendo suas afinidades e fazendo de tudo para encantarem um ao outro, e esse movimento é totalmente normal, acontece com todos os casais.
Claro, o objetivo maior é a conquista, é fazer dar certo.
E assim, ressaltamos as nossas qualidades e ocultamos ao máximo as nossas imperfeições. Esse é o jogo da sedução. E está tudo bem.
Depois de um tempo de convivência e principalmente, de maior intimidade, vamos nos conhecendo com mais profundidade. O dia a dia, as tribulações, fazem com que nossas limitações fiquem mais evidentes. Ou seja, vamos nos tornando mais transparentes no decorrer do processo.
Além de nos mostrarmos por inteiro, como realmente somos em nossa totalidade, vamos nos impactando e nos decepcionando com as mudanças do outro, que também vai se mostrando por completo. São as diferenças inerentes a qualquer ser humano.
Queremos reencontrar aquela pessoa do início da relação e, a partir daí, começam as cobranças, as desavenças e enormes insatisfações.
Não que queiramos, conscientemente, ser diferentes do que éramos lá no início, apenas vamos nos tornando reais, completos. Não conseguimos ser APENAS carinhosos, afetuosos, parceiros ou amantes.
Temos nossas fragilidades emocionais, nossos medos, e isso tudo acaba sendo despejado na relação conjugal, onde as emoções, normalmente, falam mais alto.
Essas mudanças acabam tendo um efeito negativo
Quando um não corresponde ao que o outro espera, começa a surgir os aborrecimentos, as desilusões e, principalmente, a pior vilã dos relacionamentos; a mágoa.
A mágoa faz com que percamos a vontade de fazer e ser na relação. Deixamos de ser carinhosos e gentis, deixamos de ser presentes.
O outro, por sua vez vai se sentindo menos desejado e amado, e vocês entram num lupping de descontentamentos, cobranças e num tremendo vazio emocional.
Você não vê sentido em fazer algo pela relação, já que ele também não está fazendo.
Mas, veja, quem são os protagonistas dessa história?
Somente um profissional altamente capacitado é capaz de diagnosticar e intervir terapeuticamente nos vínculos de uma família, ajudando a resolver os problemas de relacionamento de maneira objetiva e eficaz.
Deixe um comentário