Um dia me perguntaram qual era o nosso segredo.
Eu fiquei pensando por um tempo, e acabei percebendo que realmente tínhamos alguns…
Durante nossa trajetória, tivemos que aprender a ter paciência frente às nossas diferenças (que não eram poucas), então, obrigatoriamente exercitamos o respeito.
Fomos aprendendo a falar sem nos machucar. Como? Através da empatia. Pensávamos: “Ora, o que fere a mim, fere a ele”. Se não quero que ele me ofenda, não devo ofendê-lo.
E é assim tão fácil? Nem de longe…
É difícil controlar a agressividade quando sentimos raiva e, convenhamos, ela faz parte da natureza humana. Mas não controlá-la nos torna irracionais. Aceitamos e entendemos, mas não damos poder a ela.
Eu controlo e domino meus instintos mais primitivos.
Fomos nos autoconhecendo e conhecendo ao outro, percebendo nossos limites e nossas fraquezas. Fomos amadurecendo.
Além disso, fomos tecendo sonhos, dos mais simples aos mais inimagináveis. E para conquistá-los, não tínhamos tempo a perder.
A vida é curta, minha gente.
Não dá pra perder tempo com picuinhas ou potencializando os erros do outro. Tivemos que aprender a nos perdoar para caminhar.
O doce sabor do perdão deu leveza à relação. Autorizamos nossas imperfeições e suavizamos nossas cobranças.
Nos amávamos assim.
Por que querer mudar o que me fez apaixonar?
Então descobri o nosso maior segredo…
A aceitação.
Somente um profissional altamente capacitado é capaz de diagnosticar e intervir terapeuticamente nos vínculos de uma família, ajudando a resolver os problemas de relacionamento de maneira objetiva e eficaz.
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