O diálogo ruim é um dos primeiros indícios de que o relacionamento não está nada bem.
E, óbvio, sem um diálogo profundo e transparente não há entrega, conhecimento mútuo, aproximação nem conexão.
Por isso, sempre questiono meus clientes sobre como era no início do relacionamento. Ele era de conversar bastante ou já era meio calado? Você sempre foi mais comunicativa e expansiva e ele meio retraído e reservado?
Se sim, ele provavelmente está sendo ele mesmo, e você, sem perceber, idealizou que ele seria um pouco mais comunicativo quando estivessem juntos. Entretanto, uma coisa é o que espera dele, outra coisa é quem ele é de verdade. Nesse momento vale o respeito pela individualidade e espaço de cada um. Questione-se: o quanto ele será capaz de dar conta de uma demanda que é sua?
Agora, voltando… Se você percebe que ele sempre foi mais expansivo e sociável e agora o vê mais fechado, mais centrado e no seu mundo próprio, realmente, vale uma boa conversa.
Com certeza, a falta de diálogo é somente a ponta do iceberg. O que foi acontecendo entre vocês durante esse tempo de relação?
Muitas brigas, entraves e desentendimentos por pouca coisa? Muito ciúmes, possessividade e controle?
A importância da confiança
Muitos casais vão deixando de ser transparentes quando deixam de confiar no parceiro. A confiança é um pilar muito importante para que consigam se relacionar sem medo de se expor, sem sentir-se vulneráveis.
Avalie se, em algum momento, a confiança foi abalada. Caso a resposta seja sim, vocês acabam se relacionando com restrições, com recalques. Falam, mas não falam tudo que deve ser dito. Contam uma história, mas não contam na íntegra, ocultam detalhes.
E isso vai acontecendo justamente por temerem a reação do outro. Nada é simples. Tudo é muito complexo. O pouco torna-se um cavalo de batalha.
E então, o relacionamento torna-se pesado e tenso, e vocês vão se distanciando cada vez mais.
O que não está sendo dito há algum tempo?
Pense nisso!
Somente um profissional altamente capacitado é capaz de diagnosticar e intervir terapeuticamente nos vínculos de uma família, ajudando a resolver os problemas de relacionamento de maneira objetiva e eficaz.
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