“Me perdi tanto de mim nessa relação, que já nem sei mais quem sou”

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Os perigos de perder-se na relação – e nos conceitos do parceiro e das outras pessoas – é que você vai se moldando ao que esperam que você seja.

Todos temos crenças e parâmetros de acordo com o que experienciamos e aprendemos com pessoas que foram muito importantes para nós.

O conhecimento que vamos adquirindo, somado a novas experiências, vai moldando a nossa personalidade e essência. Afinal, é isso que nos distingue dos demais; a nossa individualidade.

Achamos que se nos dedicarmos cegamente aos outros seremos a melhor mãe e a melhor esposa que podemos ser. E é aí que vamos deixando de ser quem somos, vamos perdendo nossa autenticidade, para nos enquadrarmos ao que é socialmente esperado.

Além disso, é satisfatório ouvir que estamos fazendo os nossos papéis de esposa com exímia eficiência, principalmente quando somos tremendamente exigentes e perfeccionistas.

Outra questão é que sempre temos ganhos secundários quando escolhemos nos dedicar à algo ou alguém. Normalmente, estamos em busca de reconhecimento e de nos sentirmos amados, talvez até por fragilidades afetivas advindas da infância, que muitas vezes são inconscientes.

A questão aqui é que escolhemos. Por mais que não tenhamos conhecimento racional sobre isso, nós escolhemos. Escolhemos ser a super mãe e a super esposa, deixando de nos dedicar a nós mesmas.

E aasim, esquecemos quem fomos um dia. Você não se lembra de você, simples assim.

Quem é você hoje?

Seus filhos conhecem essa mulher que você é hoje, mas não conhecem a mulher determinada e independente que já foi um dia. Seus filhos não conhecem a mulher que tinha seus próprios valores, seus sonhos e seus ideais.

Que sonhos você tinha?

Seu esposo também não vê mais a mulher que você era, talvez nem se lembre mais. E quando você pensa nisso, se entristece.

Entretanto, não se torture com pensamentos de autopunição. A vida não acabou e está aí para ser vivida, intensamente, todos os dias.

Seja você a sua prioridade.

Somente um profissional altamente capacitado é capaz de diagnosticar e intervir terapeuticamente nos vínculos de uma família, ajudando a resolver os problemas de relacionamento de maneira objetiva e eficaz.

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