Como sair de uma dependência emocional

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Um relacionamento amoroso com um dependente emocional, na maioria das vezes, se torna disfuncional, tóxico e sufocante. O dependente necessita do outro para abastecer seu tanque emocional e, nesse processo, cobra atenção total do parceiro.

Não aceita dividi-lo com amigos, parentes ou familiares, realmente acreditando que se bastam um ao outro.

O medo é tanto de perder o parceiro, que o ciúmes, o controle e o monitoramento passam a fazer parte da rotina do casal.
Óbvio que nesse contexto também existe a codependência do parceiro, senão não suportaria esse tipo de relacionamento.

O tratamento para o transtorno de personalidade dependente não se faz da noite para o dia. Leva tempo para o dependente encontrar motivos para se amar, por isso, esse processo raramente é eficaz quando feito sozinho.

Como se libertar desse cenário de dependência emocional?

É preciso identificar as causas, a base de toda essa dependência e investigar as origens desse apego extremo.

Normalmente, está relacionado à falta de afeto ou desvalorização na infância. Abandono físico ou emocional, rejeição, traição ou sensação de humilhação vividas ou significadas na infância, criando enormes feridas emocionais.

Isso acarreta em baixa autoestima, sentimento de inferioridade e forte insegurança.

O dependente não tem confiança em sua capacidade de ser interessante e nem confia em sua aparência, então se anula para manter o outro feliz a qualquer preço, porque existe uma enorme urgência em ser amado, reconhecido e valorizado. Com isso, se torna hiper agradador e deixa de lado seus desejos e suas necessidades.

Parte do tratamento consiste em fazer o dependente perceber suas qualidades e aprender a valorizar-se. Entendendo que ele mesmo pode ser seu porto seguro.

Com isso, deixa de ser agradador, resgata seu amor-próprio e sua autoestima e deixa de sufocar o outro para receber um amor que ele mesmo pode (e deve) se dar.

Busque ajuda.

Somente um profissional altamente capacitado é capaz de diagnosticar e intervir terapeuticamente nos vínculos de uma família, ajudando a resolver os problemas de relacionamento de maneira objetiva e eficaz.

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