O problema é que a proposta nunca foi lutar “pelo marido”.
Você acha que lutar pelo marido é tornar-se uma pessoa submissa, permissiva com as atitudes que considera erradas. E, com isso, estará dando o aval para que ele continue no mesmo movimento.
Quando você acredita estar lutando pelo marido, essa luta se torna cansativa, fatigante e perde o sentido justamente no momento que percebe ele tendo comportamentos que você considera inaceitáveis na relação.
Veja, não faz sentido você ficar lutando por uma pessoa e não percebê-la se esforçando também. Se torna incongruente e a sua “luta” vai perdendo o sentido.
É nesse momento que você perde a vontade de fazer algo pela relação, quando só você se percebe fazendo.
Por isso, quando falo sobre restaurar uma relação, falo sobre “lutar” pelo relacionamento, não lutar pelo parceiro. E essa luta não é uma batalha, é saber agir de maneira inteligente, com sabedoria e atuar nas falhas na relação.
Não se trata de uma luta, se trata de uma reconstrução.
Se nenhum dos dois se movimentar, se se acostumarem a viver uma relação disfuncional, para que estarem juntos? Por quê? Qual o sentido de dizer que são casados, só para manterem um status? E entre quatro paredes, o que vocês vivem?
Quando você decide restaurar sua relação, você precisa enxergar os pontos falhos, principalmente com relação ao diálogo, a intimidade e a parceria entre vocês. Ou seja, o que você precisa aprender a fazer de maneira diferente?
É somente uma questão de aprender. Aprender a se comunicar melhor, a se fazer entender de uma maneira assertiva. Saber abordar assuntos delicados para chegar aos resultados tão esperados, saber criar momentos significativos, especiais e reflexivos.
O que você não faz é porquê você não sabe fazer.
Lutar, na verdade, é aprender a ser melhor, para fazer melhor na sua relação.
E, através da sua mudança de postura, você muda o parceiro. Simples assim.
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