É normal não sabermos como reagir diante de uma traição.
Quando estamos envolvidos num relacionamento amoroso, por mais que tenhamos medo, receio ou até certa insegurança que isso um dia isso aconteça, sempre acreditamos que teremos atitudes equilibradas e sensatas.
Enquanto não vivemos a situação na pele, é fácil termos bons argumentos e atitudes supercoerentes para lidar com essa suposta situação. Só que quando realmente acontece, quem toma conta das nossas ações e nossas atitudes é o nosso emocional. Infelizmente, ele nem sempre é tão inteligente, equilibrado e sensato.
Como agir nessa situação?
Por mais que tenhamos fantasiado essa situação, nem de longe a dor e o sofrimento chegam perto do que se sente quando se vive de verdade, e, diante de tantos sentimentos conflitantes… Ficar calada ou reagir?
Ficar calada, com as emoções à flor da pele, querendo explodir por dentro, sentindo a dor consumi-la dia após dia, decididamente, não é a melhor solução.
Reagir de maneira tempestuosa, despejando um mar de fúrias toda vez que iniciam um diálogo, toda vez que um gatilho traz tudo à tona (na tentativa de puni-lo e fazê-lo sofrer tanto quanto você), também não é a melhor saída. Principalmente quando você decide lutar pela sua relação.
É muito, muito difícil, mas temos que aprender a equilibrar as nossas emoções, saber falar usando as palavras certas, nos momentos certos e com sabedoria. E, nesse caso, saber dialogar é uma arte, porque esse diálogo está carregado de dor, sofrimento, angústia, decepção, dúvidas e incertezas.
Enfim, em quaisquer situações que nos depararmos em nossa vida, temos que ter inteligência emocional. E, principalmente, autoconhecimento para entendermos quais as nossas feridas emocionais, limitações e fraquezas, e identificarmos o que nos desestabiliza; o que nos tira do sério.
Quanto mais nos conhecemos, mais nos fortalecemos e saberemos lidar com muito mais inteligência diante dos reveses da vida.
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