Distantes de alma e coração
Uma, entre muitas queixas que ouço dos casais, infelizmente é essa: viver sob o mesmo teto, porém distantes.
Então, eu pergunto, quando foi que vocês se perderam? Quando foi que deixaram de contar histórias um para o outro, quando foi que deixaram de sorrir juntos, quando foi que deixaram de sentar-se abraçados e assistirem um lindo filme, quando foi que deixaram de sofrer a dor do outro?
É importante entender quando tudo isso deixou de existir, provavelmente foram pequenos sinais evidenciando algo de errado e ninguém percebeu. Não perceberam, porque quando mudanças ocorrem “sutilmente” todos os dias, é difícil notar. Diante de tantas obrigações e da rotina do dia a dia, vamos deixando nosso relacionamento de lado.
A individualidade é saudável
Acostumamo-nos a estar distantes e essa é uma situação muito grave: não sentimos mais a falta de estarmos juntos e quase não percebemos isso. Claro, haverá momentos de isolamento e afastamento necessários para que cada um tenha o seu espaço, sua individualidade e isso é extremamente saudável numa relação. Mas, o que estou abordando aqui, é a distância excessiva e permanente que se instala numa relação. Esteja atento(a)!
Perceba os momentos
Saiba diferenciar um afastamento saudável de um afastamento que prejudica a relação, e não fique inerte esperando que o outro tenha esse insight. Se você percebeu, mude SUAS atitudes, comece você a fazer algo diferente. Aproxime-se, sutilmente e sem cobranças. Coloque uma música ambiente com duas taças de vinho e esteja aberto(a) para ouvir como foi o seu dia; ou proponha assistirem um filme interessante; ou do nada, ofereça uma pequena massagem; ou diga “eu te amo” sem que esteja esperando; ou apenas aproxime-se, sentindo seu calor e sua respiração.
Enfim, não deixe a distância se tornar tão longa quanto um abismo, crie uma ponte e encurte esse caminho. Muitos casais desistem, antes mesmo de tentar. Lute pela sua relação
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